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De todos os carros, ônibus e caminhões nacionais que foram fabricados de janeiro a julho, 22% foram exportados para o exterior.

Desde 2007, Esse é o maior nível de exportação que já houve. O último balanço positivo que aconteceu aqui no Brasil com relação a exportação de veículos ocorreu entre os anos de 2003 e 2007, quando o setor alcançou o potencial de ter mais de 20% de toda a produção destinada a exportações.

Os dados foram coletados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).

No Brasil, as exportações de veículos vêm tendo uma queda desde a crise financeira internacional de 2008, quando a demanda externa deu uma enfraquecida e o real se valorizou até meados de 2012, ano que a produção de veículos bateu recorde. Naquele ano apenas 13% das unidades foram para o exterior.

As exportações caíram ainda mais em 2014, chegando perto de 10% da produção somado a queda das vendas domésticas. Com essa imagem, as montadoras chegaram a conclusão que era preciso elevar as vendas externas para compensar todo o enfraquecimento que estava ocorrendo no mercado interno.

A Anfavea mostra a importância dos acordos comerciais decretados com outros países, como México, Argentina, Peru, Uruguai e Colômbia e o câmbio favorável como fatores para elevar as exportações. Além de todos os esforços das montadoras em negociar com outros países, mesmo os quais não temos nenhum acordo.

O efeito de todo o empenho pode ser visto já no ano de 2015. Enquanto a produção teve uma queda de 22,9% e as vendas internas decaíram 26,6%, as exportações aumentaram 24,9%. Com isso, o mercado exterior passou a representar 17% de todo volume produzido.